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O mercado de importação na Ásia tem enfrentado desafios e mudanças significativas, refletindo um cenário dinâmico e complexo. A seguir, destacamos os principais pontos de interesse e tendências atuais, baseados nos relatórios da Solve Shipping e outras fontes do setor.
Observamos que os portos brasileiros, como Navegantes e Itapoá, estão operando com mais de 90% de sua capacidade, enquanto Paranaguá mantém mais de 80%. Essa alta utilização contrasta com a recomendação da Antaq de manter a ocupação abaixo de 65% para evitar gargalos logísticos. Este cenário é um indicativo claro da intensa atividade e demanda no setor de importação e exportação.
Um dos principais desafios enfrentados é a escassez de equipamentos, especialmente contêineres de 40’ HC e 40’ NOR. Durante os períodos de alta demanda, a dificuldade de encontrar esses equipamentos não é novidade. No entanto, a situação tem se agravado com a falta de 40’hc em alguns portos chineses, levando até ao cancelamento de bookings confirmados. Armadores como a CMA CGM têm adotado tarifas diferenciadas, como a tarifa diamante ou prioridade, para garantir espaço e equipamento a seus clientes. Os fretes, por consequência, podem superar os USD 10K.
As cargas pesadas, especialmente aquelas de portos que não têm rotas diretas e exigem transbordo (como Dalian e Qingdao), continuam a sofrer. Cargas leves, abaixo de 10 toneladas, têm recebido prioridade de embarque e até fretes mais baixos, dado o foco dos armadores nessas remessas menores.
O porto de Singapura, um dos hubs mais importantes da Ásia, tem enfrentado um colapso devido ao excesso de cargas. Este congestionamento é resultado de uma alta movimentação de entrada e saída de navios e contêineres, impactando significativamente os tempos de trânsito. Informações de bastidores indicam que o porto pode precisar de cerca de cinco semanas para se recuperar e evitará o recebimento de novos navios durante este período.
A MSC tem ajustado seus serviços para melhor atender às necessidades do mercado. A companhia está deixando de lado o serviço Jade, que tradicionalmente transbordava na Europa, para focar em três novos serviços:
O mercado de importação na Ásia está em constante evolução, enfrentando desafios como a falta de equipamentos e congestionamentos nos portos. No entanto, as empresas de logística e transporte, como a MSC, estão adaptando seus serviços para mitigar esses desafios e melhorar a eficiência. Manter-se informado sobre essas tendências é crucial para empresas que dependem de operações de importação e exportação.
Fique atento a mais atualizações sobre o mercado de importação na Ásia e como essas mudanças podem impactar seus negócios. Acompanhe nosso blog para mais insights e análises detalhadas.
