O retorno das atividades comerciais após meses de paralisação devido à pandemia da Covid-19 veio mais forte do que o translado de mercadorias por contêineres e navios estava preparado para suprir.
A falta de contêineres é motivada, principalmente, pela alta demanda nos grandes portos exportadores. Em julho, uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou que entre 128 empresas e associações industriais, mais de 70% relataram sofrer com a falta de contêineres ou navios.
Duas consequências seguem estes problemas: o frete fica caro e grandes filas de navios se formam nos portos mais movimentados, que atraíram a contratação dos contêineres. O exportador está tendo que desembolsar mais para pagar os fretes dos concorridos contêineres e navios.
De acordo com a ABTTC, apenas em janeiro de 2022 a situação deve ser aliviada, com recuperação total apenas no segundo semestre. Para o caso do Brasil, como não estamos em uma rota privilegiada em relação aos maiores canais de distribuição, é previsto que ainda iremos sentir os impactos até a normalização.
A partir do controle do coronavírus e imunização da população mundial, a esperança é que o mercado volte a se normalizar aos poucos a partir do início do próximo ano. A Centronave aponta que algumas medidas estão sendo tomadas para mitigar este cenário, como o adiamento de desativação de embarcações mais antigas e reparos em containers danificados.
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