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Em 2024, as exportações do Brasil para os Estados Unidos atingiram um patamar inédito, somando US$ 40,3 bilhões, um aumento de 9,2% em relação ao ano anterior. Foi a primeira vez que as vendas para o mercado norte-americano ultrapassaram a marca de US$ 40 bilhões, evidenciando o papel cada vez mais significativo dessa parceria comercial para o Brasil.
De acordo com o Monitor de Comércio Brasil-EUA, relatório trimestral divulgado pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio), além do crescimento em valores, o volume exportado também atingiu números recordes, totalizando 40,7 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 9,9% em comparação a 2023.
A indústria brasileira desempenhou um papel crucial no recorde comercial, alcançando US$ 31,6 bilhões em exportações, um aumento de 5,8% em comparação ao ano anterior. Segundo a Amcham, o setor de transformação liderou esse desempenho, representando 78,3% do total das vendas para os Estados Unidos.
Entre os principais produtos exportados para os EUA estão petróleo bruto, aeronaves, café, celulose e carne bovina. O destaque ficou por conta do aumento no valor de oito dos dez principais itens exportados, refletindo a força dos setores brasileiros em atender à demanda internacional.
As importações brasileiras de produtos norte-americanos também cresceram, totalizando US$ 40,6 bilhões, uma alta de 6,9% em relação a 2023. Produtos como motores, máquinas não elétricas e aeronaves se destacaram, contribuindo para que o fluxo comercial bilateral alcançasse um dos maiores níveis da história recente.
As perspectivas para 2025 são otimistas, com projeções indicando a continuidade de um comércio robusto entre os dois países. Apesar das incertezas no cenário internacional, espera-se que a relação comercial permaneça sólida, impulsionada pela alta demanda em ambas as economias.
Segundo a diretora executiva da TAC Corporation, Vanessa Andrade Cruz, “o recorde alcançado em 2024 reforça a relevância estratégica do mercado norte-americano para o Brasil e destaca o fortalecimento da parceria comercial entre os dois países. Esse cenário abre novas oportunidades para o desenvolvimento de setores-chave da economia brasileira e o fortalecimento do fluxo comercial internacional”, conclui.
