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Como sabemos, a pandemia de COVID-19 teve uma série de impactos significativos no transporte marítimo mundial. Isso se deu principalmente pela mudança do hábito das pessoas nesse tempo, como por exemplo, o aumento de compras via internet de produtos estrangeiros.
Esses produtos têm como porta de entrada no mercado brasileiro os terminais portuários.
Em outubro de 2020, após a reabertura do mercado, o número de importações voltou a crescer em todo o mundo. No entanto, esse crescimento de demanda foi em contramão com a oferta. Considerando que houve um aumento significativo nas compras online durante a pandemia e levando em conta que diversos consumidores passaram a formar estoques diante do risco de desabastecimento a desestabilidade entre oferta e demanda foi significativa para diversos produtos. Como consequência dentro do transporte marítimo, houve o aumento no valor do frete em mais de 100%, a constante indisponibilidade de containers na Ásia, atrasos nos embarques, diminuição do free time entre outros.
Durante esse ano de 2023, com o cenário pós-pandêmico, os índices de frete de contêineres despencaram. Isso ocorreu logo após um período de grande aceleração na atividade do segmento na esteira da retomada econômica do pós pandemia.
Nas principais rotas da China para o leste e oeste dos EUA, o Freightos Baltic Index indicou uma queda de 80% nas taxas à vista em relação aos números de setembro de 2021, o que coloca o mercado em níveis próximos aos de 2019.
